domingo, 24 de outubro de 2010


É estúpido, é infantil. Falar de amor é monótono. Amar é prazeroso e cansativo. Implorar amor eterno é aceitar mentiras com doses de ilusão. Viver de ilusões é menos doloroso que enxergar a realidade sem gotas de fantasia. Falar de amor é criar o que nunca existirá. Perco-me em amores platônicos para não ter que encarar a verdadeira face do amor, e me encontro em cada tragada degustada ao silêncio da solidão. Procuro a marca do amor em minha alma e percebo que ele não mais me acompanha. É tudo mentira.

Um comentário: