domingo, 23 de junho de 2013

Um lugar para chamar de meu

Mas se eu tivesse um lugar para chamar de meu, eu não reclamaria de ter o meu coração partido, porque os livros na estande, os quadros nas paredes pintados por mim, eles me fariam companhia. E eu seria feliz com a solidão, porque quando alguém partisse meu coração eu teria um lugar para voltar, eu teria o meu lar, e ele seria doce, e calmo, e eu nunca deixaria a música parar de tocar. E eu dançaria com a brisa que balança as cortinas no ritmo da  música, no ritmo do coração, nem tão forte, nem tão fraco, apenas o suficiente para se manter vivo. Eu viveria, pois não estaria como agora perdida. Eu estaria em casa, estaria feliz. Porque eu teria um lugar pra chamar de meu.

Melissa Lobo.
Talvez amar, seja o melhor dos sentimentos em causar a dor.

Melissa Lobo.

Se ao menos você tivesse um coração

Sonharei contigo por toda a eternidade, mas agora devo partir. Porque essa historia de amor, já nos trouxe muita dor. Temos a vida inteira pela frente, e eu não quero me prender á um amor, que não vai durar para sempre. Houve um tempo em que eu acreditava em contos de fadas. E quando eu te conheci você cantava uma linda canção com seu violão, e eu pensei que poderia ser você o meu príncipe encantado. Mas agora essa historia já virou um filme de terror. E eu estou sozinha na chuva, nesta noite fria de outono. E o meu coração partiu naquele momento. E agora eu não estou nos seus planos. Então devo riscar você dos meus?! Há uma razão para eu seguir em frente, tudo que sei é que não quero alguém que não me queira também. Mesmo que uma noite sozinha, seja como um ano sem você. Eu te amarei para sempre, mas quando nos tornamos estranhos um para o outro, eu entendi que devo partir. Talvez eu nem diga adeus. Se ao menos você tivesse um coração.

Melissa Lobo.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As ruas e o Passe Livre

Não via isso há muito tempo. E meninos...eu vi! Vi e participei das estudantadas dos anos 1960. Chorei com gás lacrimogêneo e vi os cavalos da polícia que avançavam contra os estudantes entre os quais me encontrava. Vi e vivi o comício das diretas no Rio de Janeiro, quando um milhão de pessoas exigia “Diretas já”. Vi minha filha adolescente, com o uniforme do colégio e a cara pintada, gritando “Fora Collor!” 
Mas depois não mais vi... até agora. Quando pensávamos que a liquidez pós-moderna havia transformado a juventude em mera consumidora passiva de bens e ideias pré-fabricadas, eis que ela encheu as ruas. E marcha, protesta, grita. Infelizmente também comete atos violentos. Quando as ruas se enchem e a população é que as ocupa defendendo seus direitos, isso muitas vezes acontece. 
É evidente que violência nunca é bom. Mas acho que esquecemos que a violência é sempre ou quase sempre gerada por outra violência. Pois há violência maior do que ter que deixar de alimentar-se para conseguir chegar ao trabalho? E trabalhar para pagar uma sobrevivência que implica escolher qual das necessidades básicas cortar do cotidiano precário e sofrido? E ter que tomar um, dois, três transportes cheios, sem manutenção ou segurança, para chegar ao local de trabalho após acordar quando a noite ainda exibe suas estrelas e o dia não raiou? E repetir de noite esta terrível gincana? 
Apesar de tudo, é bom ver que a juventude não perdeu a capacidade de indignar-se e expor sua insatisfação em praça pública. É bom ver que os indignados não acontecem apenas no Chile, em Wall Street ou alhures. Acontecem aqui e agora quando sua paciência se esgotou. Os centavos a mais foram o estopim que revelou que o dragão da inflação está de volta, com os dentes à mostra. 
Já as donas de casa o haviam sentido: no supermercado, no tomate e em muitos artigos de necessidade que de repente não cabiam mais em nosso bolso. Já nós todos, assalariados da vida, havíamos sentido que nosso salário não subia em igual proporção que os bens e serviços que usávamos. 
A diferença é que agora há outro ator no cenário. A nova classe média à qual o governo abriu as portas do consumo também sentiu a mordida do dragão. E não admitirá de forma alguma abrir mão daquilo que sempre lhe foi negado e que de repente se encontra ameaçado. Defenderá suas recentes conquistas com unhas e dentes. Contra tudo e contra todos. 
Com os recentes acontecimentos em São Paulo e outras capitais do país fica definitivamente claro que o sonho do Brasil país do presente, do pleno emprego, do crescimento exponencial acabou. O que resta é a realidade transparente de um país cheio de potencial, sim, que cresceu, sim, que conseguiu coisas muito importantes, sim. Mas para quem as dificuldades não acabaram. E as metas não atingidas também não. 
O Movimento Passe Livre reivindica algo que fará o Brasil mais respeitado mundo afora: gratuidade no transporte público. Pois o fato de que os cidadãos abastados da maior cidade do país tenham dois carros para cada membro da família enfrentar o rodízio e transformar as ruas em caos não é riqueza. Riqueza verdadeira é quando os filhos da alta classe média usarem um transporte público de boa qualidade, com segurança e tranquilidade. E as ruas puderem voltar a ser espaços transitáveis. 
Para além do Passe Livre abrem-se, no entanto outras discussões. A da educação de base, nunca bem resolvida. A da saúde, que continua a não merecer a atenção prioritária que deveria. E várias outras. A da corrupção, por exemplo, nunca resolvida e não mais tolerada. 
O fato é que a juventude brasileira expressa a insatisfação que habita a alma de todos. E com tal força que já acumula algumas vitórias. A presidente Dilma fala em tom positivo sobre “ouvir a voz que vem das ruas”. O prefeito Haddad cogita em atender as reivindicações dos manifestantes. E em outras cidades a baixa da tarifa já aconteceu. 
Só esperamos que as manifestações reencontrem o tom adequado: indignado, mas pacífico e ordeiro. Que não haja arruaças, violência, feridos. Como em toda discussão, quem grita e sai do tom perde a razão. Aqui também. Para que o “passe”continue “livre”é preciso responsabilidade no exercício da liberdade. 
Maria Clara Lucchetti Bingemer, teóloga e professora do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio, é autora de vários livros como 'O mistério e o mundo - Paixão por Deus em tempo de descrença' (Ed. Rocco). 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pra ter Copa do Mundo tem que ter estágios e não hospitais

Pra começar, vamos ser francos, o Ronaldo não disse nenhuma mentira, sim ele é uma figura publica e perdeu a oportunidade de ficar quieto, mas quando anunciaram que a Copa do Mundo seria no Brasil, todos vibraram com a informação, e pra ter a Copa do Mundo aqui, tinha que arrumar os estádios, e então foram arrumar. Ninguém pensou nisso antes, até porque são poucos os brasileiros que não gostam de Futebol, eu particularmente AMO futebol, grito e torço para o Brasil e para o meu Coringão lindo, mesmo sabendo que o futebol assim como a politica e religião está envolvido na mafia.E não se faz Copa sem estádios, e isso é FATO. Não adianta criticar o cara, ele foi jogar de Futebol e agora é comentarista, o que vocês esperavam?!Ele disse a verdade. O Brasil é uma bosta, eu faço a minha parte pra mudar, estou presentes em todos os manifestos do passe livre. Sou á favor de protestos para melhorar a educação, saúde, salários, que deixam a desejar. O Brasil não tem que deixar de arrumar os estádios, as placas, os aeroportos. Mas tem também que investir em educação, saúde, etc. #VamosAcordarBrasil temos que ir a luta, em vez de criticar a verdade, temos que lutar pelos nossos direitos, e por um Brasil melhor. Temos, recursos, inteligencia, temos a Floresta Amazônica linda, petroleio, praias maravilhosas, estágios lindos e qualificados (Agora), somos um pais tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza. Tudo para sermos um pais de primeiro mundo, só precisamos Lutar e nunca desistir para chegarmos onde já deveríamos estar a muito tempo.

Melissa Lobo.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Guarde as minhas cartas, e pendure os meus desenhos em uma parede do seu quarto. Pra não esquecer do quanto amo você, toda vez que acordar.
Melissa Lobo.

domingo, 16 de junho de 2013

Meu porto Seguro

E sei que o nosso amor é tão sincero quanto nossa preguiça de levantar da cama, de sair das cobertas e procurar comida, de levantar e ir atender ao telefone. Porque você me fez provar do amor sem segundas intenções. Eu amo você. E gostaria de encontrar maneiras de te agradecer por me fazer assim tão feliz. Me derreto te vendo dormir. E quando sorri, tenho a certeza de que fiz a escolha certa. Te amar, foi a melhor coisa que me aconteceu. Você é meu porto seguro. Sempre fui um barquinho perdido em meio a tempestade. Nunca tive um lar, um porto seguro, pra jogar a ancora e desembarcar. Ai você apareceu e me acolheu, e então eu soube que teus braços era meu lar. você foi a ancora do meu barquinho, a certeza de que a minha viajem eterna não foi em vão. Porque finalmente eu estava segura. E não tinha mais medo de enfrentar as tempestades que poderiam surgir. Porque você estaria comigo. Eu te amo. E você vai ser sempre meu porto seguro. A minha força, o meu amor.

Melissa Lobo.

Eu te amo Carlos Lima ♥

O que o mundo vai dizer quando o amor vencer?!

O que o mundo vai dizer quando o amor vencer? Porque sim o amor vence tudo, basta ser de verdade.
Porque aqueles olhos assustados, aquele medo de me perder, o risco que corremos, se não era amor, por favor, o que é o amor então?

Melissa Lobo.

Wolverine Imortal

26 de julho de 2013

sábado, 8 de junho de 2013

Barbie


Mas meu bem, nem mesmo a Barbie é perfeita, não espere que eu seja, algo que não é real. 

Melissa Lobo

As vezes me pergunto o que foi que eu vi em você. Se não foi o amor, eu não sei o que foi. 

Melissa Lobo.

On the Road

“ – Porque os únicos que me interessam são os loucos; os loucos por viver, loucos por falar, loucos por serem salvos, que desejam tudo ao mesmo tempo e nunca bocejam ou dizem coisas clichês, mas queimam, queimam, queimam como fogos de artifício pela noite.” 


Jack Kerouac

O grande Gatsby

“Somente Gatsby, o homem que empresta seu nome para esse livro, estava isento dessa minha reação, justamente Gatsby, que representava tudo aquilo que eu desprezava. Se a personalidade é uma série ininterrupta de atitudes bem-sucedidas, então existia alguma coisa de grande beleza nele, uma espécie de sensibilidade aguda para as possibilidades de prazer que a vida oferece, tal como se ele estivesse ligado a uma daquelas máquinas complexas que registram terremotos a quinze mil quilômetros de distância. Essa capacidade de reação aos estímulos não tinha nada a ver com aquela volúvel inconstância que costuma ser dignificada pelo nome de ‘temperamento criativo’… Era um dom extraordinário para o otimismo, uma presteza romântica tal como nunca encontrei em qualquer outra pessoa e que provavelmente nunca mais encontrarei. Não – Gatsby demonstrou-se correto no final; aquilo que o perseguiu – uma poeira imunda que flutuava na esteira de seus sonhos – foi a mesma coisas que, por um tempo, fez com que eu me desinteressasse por infelicidades fortuitas e pelos entusiasmos temporários dos outros homens.

 Francis Scott Key Fitzgerald, mais conhecido como F. Scott Fitzgerald, é autor obrigatório para qualquer leitor que se preza. Ele é considerado a personificação da era do jazz e um dos maiores nomes da literatura americana do século passado, pois, com seu estilo enxuto, poético e direto, deu um tom refinado e elegante à decadência daquele período.

 'O grande Gatsby' é um romance rápido, pequeno, simples e de tirar o fôlego, e podemos ver muito de Fitzgerald nele, que não escrevia de forma autobiográfica, mas usava elementos e fatos de sua vida particular nas suas histórias. E o final trágico dos seus romances é uma metáfora à vida de quem viveu a sua época, cheia de excessos e velocidade.
 Não vejo a hora de assistir à mais nova adaptação cinematográfica desta obra de arte, que chega às telas brasileiras nesta sexta-feira, dia 07 de junho, pelas mãos de Baz Lurmann, o mesmo diretor visionário de Moulin Rouge e Romeu & Julieta. Resta saber se esse novo filme estará à altura do romance de Fitzgerald.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

As vantagens de ser Invisível

"Aceitamos o amor que imaginamos merecer!"

Manifestação contra o aumento da passagem em São Paulo

Os protestos são constitucionais e a repressão ideológica da polícia (estado) NÃO, e ninguém fala disso! A Própria Constituição em seu artigo 5° cita que:
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Essa ditadura a conta gotas uma hora ou outra vai estourar!! e lembrem-se, a revolução não passará na TV.

Tá certo que o pessoal está exagerando, mas a policia também está gerando essa violência, usando bala de borracha, spray de pimenta, etc. E o fato de aumentarem a passagem sem ao menos apresentarem um projeto de melhoria aos transportes públicos e um assassinato para o bolso da sociedade brasileira. Sou contra a violência, mas o que é a politica faz com o brasil? Ela usa a violência a valor dela. Meu pai mesmo foi assassinado por um desgraçado do PT. Assim como muitas outras pessoas, que estavam tentando mudar o mundo. Ou vocês acham que um analfabeto virou presidente da republica porque?! Ele matou muita gente, de maneira covarde, pra chegar ali, entrou em muitas mafias, gerou muita violência, e não é só o Brasil não. Grandes potencias como os EUA usam a violência, quantas guerras, por causa de Petróleo? Quantas manifestações como essa que está ocorrendo no Centro de São Paulo aqui no Brasil, acontecem em vários países? Mas as pessoas só acham legal quando é nós outros países. Só sabem criticar tudo que acontece no Brasil, se ninguém protesta reclamam, que brasileiro só sabe reclamar e não faz nada. Ai quando fazem reclamam que estão fazendo errado. Mas quem é que foi lá fazer o certo?! Eu estava lá na Av. Paulista, e senti orgulho de ver aquelas pessoas lutando pelos seus direitos. Se todo mundo lutasse pelo seu direito, em vez de ficar com a bunda colada no sofá assistindo Jornal e reclamando que esse pais tá um merda, ele não estaria essa merda. Brasil é do jeito que é por que nós permitimos isso. Mas é muito mais fácil reclamar e dizer que querem ir pra fora do Brasil, do que lutar por um mundo melhor.

Melissa Lobo.