segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pra te ver sorrir

Eu agarraria sua mão, e lhe diria, que a escuridão, nem sempre equivale ao mal, assim como a luz nem sempre traz o bem. Eu lhe beijaria, só para ofuscar essa luz, que te cega, e lhe causa medo, que te consome e te destrói. Mas sei que seria apenas uma simples distração para você. Por isso tudo o que posso oferecer, são minhas palavras para você. Até que você pare de viver em lembranças que talvez nem existiram, lembranças raras, pois na verdade vivia em um oceano de decepções.

Melissa Lobo.

sábado, 21 de setembro de 2013

Até as estrelas mortas brilham, acesas no céu

Me pediram pra te esquecer, tentaram me fazer acreditar que não havia nada depois da morte, além da escuridão. Mas até as estrelas mortas brilham, acesas no céu.
Eu consigo sentir você brilhando aceso dentro de mim. Permanecendo vivo em mim. Como as cicatrizes permanecerão. E mesmo que eu não consiga lhe alcançar, quando a luz do dia morrer, e o céu se apagar, as estrelas estarão lá, brilhando, caindo, fazendo da noite o espetáculo mais belo da escuridão.

Melissa Lobo.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Hoje o dia amanheceu cinza

Viver as vezes é tão cansativo. Tão rotineiro. Ou você é a vitima ou você é o vilão, você não pode ser apenas você. Porque te jugam, gritam na sua cara. E por mais que você tenta tacar o fodasse, a verdade é que se torna cansativo, viver nesse mundo. E um dia você é a pessoa mais feliz do universo, e seu rosto dói de tanto sorrir. Mas de repente acorda. E já não vê mais graças nas cores. A sua cabeça doí. E as pessoas te irritam. Inconformadas porque você viciada em Coca-coa não sabia que há cabeças de rato nas Cocas por ai. Como se você tivesse a obrigação de saber. Como se realmente fizesse alguma diferença. Cansei de gente que não agrega nada para mim e pro mundo e de gente que se conforma com o próprio fado miserável. Eu não quero comprar tudo o que todo mundo tem. Esse dinheiro não satisfaz o meu espirito.
Não, eu não vou fazer o que não quero fazer. Nós ainda temos o poder de escolha? Agora eu não posso mudar de opinião. Me desculpe eu pensei que a minha opinião, era minha.
Todos os versos sem refrões, todas as minhas canções, desenhos, e as cartas e as tatuagens que eu fiz. Nada disso importa mais. Porque num dia você ouve um 'eu te amo' e no outro tantas mentiras. E as pessoas mentem, e com essas próprias mentiras se difamam. E não se importam. E você se pergunta porque você está dando importância para isso?! Pois é eu não vou me importar, me lamentar. Porque eu não quero saber o que você fez no final de semana, ou pra onde vai viajar nas férias. Isso apenas me sufoca. E toda essa fumaça na cidade, e a pressa das pessoas. Que só sabem trabalhar, pagar as contas, e trabalhar, e correr, e correr...
Ando perdendo a inspiração. Já não escrevo como antes. Já não tenho motivos para desenhar. Sinto que não há mais a fazer.
E eu preciso mesmo ir no meu aniversario? Eu não posso simplesmente ir dormir? Porque bom eu nunca acordei triste por dormir. Pelo contrario. As vezes bate uma tristezinha de não conseguir dormir por um bom tempo. Me desligar. Afinal dormir é um jeito interno de morrer sem deixar de viver. Ah eu queria tanto viver, ver as pessoas vivas. Mas parece que elas apenas existem. Já não se importam com mais nada, só status, dinheiro, e tempo. E nem notam o quanto estão desperdiçando a vida, o tempo.

Melissa Lobo.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Saudades de um amigo


Saudade de um amigo. Saudades do meu melhor amigo. Do meu melhor segredo. E de todas aquelas músicas. E horas que desperdiçamos sendo feliz. 

Melissa Lobo.

 
Inventa uma desculpa qualquer e me liga um dia desses. Antes que meu coração fique cada vez mais esquecido, porque eu ando dando mais atenção para a minha razão.

Melissa Lobo.

A culpa

Sim, eu cometi um erro. Cometi o mesmo erro diversas vezes. Mesmo sabendo que era errado. Mesmo sabendo as consequências. Eu insisti em cometer, sem nem mesmo saber o porque. Talvez eu não me importasse. Ou me importasse muito. Confesso que não queria ter errado. Mas errei. Reconheci. E me desculpei. Mesmo assim, você vivei a me julgar. A me culpar. Por um crime que você também cometeu. Eu que nunca ousei te jugar. Nem ao menos questionei. O porque o mundo insiste em, somente enxergar o erro, e nunca o seus vários acertos. Confesso que não importa o quanto eu queira parar de errar. Enquanto eu tentar acertar. Enquanto eu continuar a caminhar. Eu irei errar. Você também muito já errou. E se hoje não erra mais. Também não caminha mais. Você que desistiu de continuar. De tentar. De viver. Hoje só vive sem rumo. Com medo. Sozinha. Ninguém é feliz errante. Mas enquanto eu viver, não vou desistir. E se for preciso errar. Para vencer. Para acertar. Para viver. Para ser feliz. Eu vou errar. Me desculpe, per erros que cometi. E por os que ainda estão por vir.

Melissa Lobo.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Esperança

"Me perdi na estação. Se for me procurar se prepare, pois nem eu ouso me achar. Nos limites do inverno e da primavera estou em algum lugar. No limite de perto e longe, na virada de hoje para o amanhã. Fui atrás da época de morangos, em passos que seguem meu estranho caminhar."