Sinto-me vazia. A inspiração é coisa rara, que não se achega mais. As
lagrimas me abandonaram junto com todas as palavras que completavam meus dias
mais solitários. E continuo sozinha. Estou em um estado desesperador de
silencio, meu olhar vaga em profundo desespero a procura de encontrar abrigo, e
tenho saudade do brilho que ele tinha saudade do jeito que ele sorria em
sintonia com meu sorriso. Não procuro entender porque cheguei a esse ponto, de
viver porque tenho que viver a esse ponto de lutar apenas para não perder o
costume. Coração partido? Talvez. Vida sufocada em liberdade? Não sei. Vontades
não cumpridas? Supero. O ar fica cada vez mais fraco, respiro ofegante porque
dentro tudo aperta como um nó. Ninguém entende, ninguém escuta, ninguém
pergunta, mas ainda dói. E observo contente todos seguindo suas vidas cheias de
amor, enquanto eu (...) bom eu crio um amor imaginário para não perder o
encanto do sentimento. Mas não espero, não idealizo, não procuro. Permaneço
sempre quietinha lembrando do que passou (...)
Jessica Carvalho
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